18/01/2008

Movimento de Utentes da Carris contra Rede 7

O Movimento de Utentes da Carris entregou ontem na CML um abaixo-assinado com mais de sete mil assinaturas contra a implementação da Rede 7 da transportadora. O Movimento reclama contra a Rede 7 da empresa transportadora, cuja segunda fase entrou em vigor recentemente, alegando que, com as novas rotas e carreiras, a Carris “isola as populações e que os bairros da cidade saem prejudicados”.
Carlos Moura acusa a Carris de “isolar as populações”, dando como exemplo a alteração das carreiras 2 e 13 que passaram a funcionar do Bairro da Serafina até ao Marquês de Pombal, “facto que prejudica os moradores de Campolide, que não têm um transporte directo para o centro da cidade”.
O Movimento de Utentes da Carris é composto por quatro grupos distribuídos por Benfica, Olivais, Campolide e Alfama. O movimento cívico entregou igualmente o mesmo abaixo-assinado à Carris e ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
Em 2007, o total de clientes transportados pela Carris aumentou, tendo registado cerca de 236,4 milhões, face a 234,9 milhões do ano anterior. Não é no entanto explicado como contam o número de ‘clientes’, uma vez que se é pelo número de viagens, é natural que tenham aumentado, visto obrigarem as pessoas a mudar mais vezes de autocarro para ir de um ponto a outro da cidade...
Um responsável da empresa recordou que a segunda fase da Rede 7, implementada no passado dia 5 de Janeiro na sequência do prolongamento da linha Azul do Metropolitano a Santa Apolónia, “envolveu alterações de percurso em oito carreiras e o cancelamento de outra, tendo outros oito percursos sido objecto de melhoria da sua frequência”.
Explicou ainda que a prestadora de serviços “está disponível para reajustes pontuais à rede”, referindo ainda que a cidade é dinâmica e que “a empresa está disponível para alterações” de carreiras, como “já o fez na primeira fase da implementação do plano, em que efectuou 36 transformações”.

Ver Lusa doc. nº 7904172, 17/01/2008 - 16:49

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