07/08/2008

Não jogue com a sua vida

No ano passado ocorreram 6951 acidentes graves no distrito de Lisboa, dos quais resultaram 105 vítimas mortais e 484 feridos de maior gravidade, número sempre a diminuir desde 1998 onde ocorreram “10789 acidentes graves com 242 mortos”.
Tentando inverter esta dramática situação, a campanha de prevenção da sinistralidade rodoviária para o distrito de Lisboa começou hoje às 22h, com o objectivo de apelar à responsabilidade dos condutores e assim contribuir para a redução dos acidentes com mortos e feridos graves.
A campanha - uma acção conjunta entre o Governo Civil de Lisboa, a PSP e a GNR – é constituída não apenas por uma operação Stop, onde será feita a sensibilização junto dos condutores, como por uma divulgação pública.
Durante a apresentação da campanha ‘Não jogue com a sua vida’, a governadora civil de Lisboa disse aos jornalistas que esta iniciativa “insere-se na política do Ministério da Administração Interna para a continuação da redução do número de sinistralidades nas estradas”.
Esta iniciativa decorre até Outubro e inclui cerca de 1.400 spots de rádio inseridos nas grelhas de emissoras nacionais e regionais até ao final de Agosto, 400 mupis a afixar em todos os concelhos do Distrito, e a distribuição de 500 mil folhetos em acções de sensibilização, concertadas com as autarquias e Forças de Segurança, em locais estrategicamente escolhidos para o efeito.
Com a divulgação nas rádios e em acções de sensibilização de rua - distribuição de meio milhão de desdobráveis – esta campanha incide em três regras, que, de acordo com Dalila Araújo, “são as três principais causas que provocam os acidentes: a condução sob o efeito do álcool, o excesso de velocidade e a não utilização do cinto de segurança”.
“Esta sensibilização é inspirada no jogo verdade ou consequência e segue a lógica do se beberes tens um acidente”, disse a governadora civil de Lisboa, acrescentando que esta “não é uma campanha de choque mas joga muito com o lado emocional das pessoas”.
O panfleto associa assim três imagens com o intuito de apelar ao lado emocional dos condutores: uma garrafa de álcool e uma de soro, a remeter para o consumo de álcool; um velocímetro e um monitor cardíaco, lembrando o excesso de velocidade; e um cinto de segurança (sem estar colocado) com uma cadeira de rodas.

Ver Lusa doc. nº 8626078, 07/08/2008 - 17:41 e
www.gov-civil-lisboa.pt/inicio/noticias/noticia.php?idn=168

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