10/10/2008

CML pretende vender palácios e palacetes

A CML possui 16 palácios, atribuídos a 101 inquilinos, que vão desde particulares a instituições públicas como a PSP.
Nesta lista, onde se inclui o chamado património disperso da autarquia, constam edifícios que a CML pretende alienar para a instalação de hotéis de charme, como o Palácio Braamcamp, Palácio Pancas Palha, Palácio do Machadinho e Palácio Benagazil. Incluem-se ainda os palácios Alarcão, Cabral, da Folgosa, da Mitra, Condes de Figueiró, Monte Real, Relvas, Ulrich, São Cristóvão, dos Banhos de São Paulo, Távoras, Marim Olhão e o Convento das Bernardas.
Em alguns desses locais há instituições que não pagam qualquer renda, como a PSP, que ocupa o Palácio da Folgosa, a Santa Casa da Misericórdia, que ocupa o palácio Monte Real, e a Associação dos Arquitectos Portugueses, instalada no Palacete dos Banhos de São Paulo. A renda mais alta é paga por uma entidade descrita como CIDEC, que ocupa parte do Palácio Pancas Palha por 8.448 euros.
No património disperso da CML estão também ateliês, a maioria dos quais foram atribuídos a artistas plásticos. O objectivo da tentativa de venda radica no pretenso equilíbrio orçamental.

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