02/11/2008

Poupança de energia na iluminação pública

A CML quer poupar até 80% de energia na iluminação pública, através da introdução de sensores de luminosidade e de lâmpadas com tecnologia de muito baixo consumo. Uma das medidas com que a Agência Municipal de Energia e Ambiente, em colaboração com a autarquia lisboeta, pretende reduzir o consumo de energia é através da instalação de um sensor de luminosidade.
O sensor permite “garantir que a iluminação pública só funcione quando é estritamente necessária”, ao assegurar um “melhor sincronismo” entre o momento de acendimento da iluminação pública e a necessidade real de iluminação artificial. Pretende-se que o sistema venha permitir uma melhor “eficiência energética” e um “poder de poupança”.
Outra iniciativa que está prevista é a substituição de lâmpadas convencionais por tecnologia LED (de muito baixo consumo) no Parque Eduardo VII, Avenida da Liberdade e Bairro Alto. Deste modo, outra das medidas é a de monitorização do consumo de alguns candeeiros, pretendendo-se constituir cenários que irão depois ser usados para o desenvolvimento de intervenções no sentido da eficiência energética. A autarquia admite ainda estudar a colocação de sensores noutras zonas da cidade.
O projecto de poupança de energia terá início em Janeiro do próximo ano e terá a duração de dezoito meses.
No entanto, parece não haver aqui qualquer novidade, pois tratar-se do mesmo sistema que já é utilizado em toda a Região Autónoma da Madeira, o qual permite inclusive que quando o dia está muito carregado e com nevoeiro a iluminação pública se acenda por falta da luminosidade natural.

Sem comentários: