07/09/2009

Lâmpadas incandescentes vão ser retiradas do mercado

Começou, no início deste mês, a primeira etapa de retirada do mercado das lâmpadas incandescentes na União Europeia. De acordo com as novas regras comunitárias, os fabricantes e os importadores deixarão de poder vender na UE lâmpadas incandescentes transparentes de 100W ou mais, podendo as lojas continuar a vender esse tipo de lâmpadas até esgotarem as respectivas reservas.
Aos modelos de 100 W, seguem-se, nos próximos anos, os de menor consumo, até que em 1 de Setembro de 2012 todas as lâmpadas incandescentes terão desaparecido das prateleiras das lojas.
O objectivo é que sejam substituídas por uma nova geração de lâmpadas, as fluorescentes, mais eficientes do ponto de vista energético. Estas são as lâmpadas actualmente presentes no mercado europeu que menos energia consomem - menos 65 por cento a 80% de energia do que as lâmpadas incandescentes.
As lâmpadas translúcidas e de halogéneo de elevado consumo energético serão também eliminadas progressivamente.
O impacte desta medida, de acordo com a Comissão Europeia, corresponde a uma poupança de 80 TWh em 2020, o que equivale a 63% mais do que é o actual consumo de electricidade em Portugal. Além disso, permitirão reduzir as emissões de dióxido de carbono em 32 milhões de toneladas por ano, ou seja, em cerca de um décimo das emissões anuais de gases com efeito de estufa no mundo.
Os cálculos da CE indicam que uma família média que opte por lâmpadas fluorescentes compactas poderá poupar mais de 50 euros na sua factura eléctrica anual, tendo já em conta o facto de serem mais caras.

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