30/09/2014

«Os Verdes» contestam a introdução de portagens urbanas nas cidades por não passarem de um novo imposto camuflado

«Os Verdes» elegeram, para a sessão de declarações políticas de hoje na Assembleia Municipal de Lisboa, a melhoria das acessibilidades e da mobilidade nas grandes cidades, no âmbito da apresentação pelo Governo do relatório sobre fiscalidade verde. 
   
PEV não concorda com o carácter penalizador da reforma da fiscalidade verde, a qual em vez de apostar na sensibilização e educação ambiental, prevê a penalização dos cidadãos através da criação de novos impostos encapotados como forma de aumentar as receitas do Estado pela via fiscal à custa das pessoas e do direito à mobilidade.  
   
Para «Os Verdes», se o Governo estivesse realmente preocupado com as questões ambientais e da mobilidade, não aumentava a carga fiscal de quem utiliza o automóvel, mas aumentava sim a abrangência espacial e a frequência temporal dos transportes públicos e os benefícios fiscais de quem os utiliza.

Só um maior incentivo à mobilidade suave, uma maior utilização do transporte público ou um maior estímulo à partilha do automóvel é que representaria, para o PEV, uma óbvia vantagem, tanto para o ambiente, como para uma qualidade de vida mais saudável, quer para o bolso do cidadão, quer para um verdadeiro desenvolvimento sustentável.

Em suma, o PEV entende que é importante deixar claro que as portagens urbanas, sem alternativa de transporte, como uma rede de transportes públicos eficiente que crie verdadeiras opções de utilização às pessoas que diariamente se deslocam, não é uma boa medida ambiental porque não serve nenhum propósito de diminuição de tráfego e não contribui em nada para a diminuição da circulação do automóvel particular.

Solicita-se aos srs e srªs jornalistas a divulgação do presente comunicado.
Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal de Lisboa de “Os Verdes”.
Lisboa, 30 de Setembro de 2014

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