15/07/2015

“Os Verdes” contestam a ausência de estudos de tráfego e hidrogeológicos, bem como a não reconstrução do antigo Teatro Vasco Santana


 
Por os seus contributos nunca terem sido acolhidos pela CML, o Partido Ecologista Os Verdes votou na Assembleia Municipal da Lisboa de ontem, 3ª fª, contra as condições de alienação dos terrenos da antiga Feira Popular e por essa intenção não ir ao encontro dos interesses dos peticionários e da sustentabilidade daquela zona da cidade de Lisboa.

Com efeito, havia sido por proposta conjunta do PEV e da Mesa de Assembleia Municipal da Lisboa que se realizou, na passada 5ª fª, uma auscultação pública a moradores, comerciantes e população em geral, dada a importância estratégica daqueles terrenos e no sentido de haver uma maior transparência no processo da eventual alienação dos terrenos da antiga Feira Popular, em Entrecampos.

Dada a importância, a complexidade e os antecedentes da matéria em apreço teria sido desejável, primeiro, conceder mais tempo para a apreciação dos inúmeros contornos desta proposta da CML, pois os Grupos Municipais tiveram um prazo bastante reduzido, de cerca de uma escassa semana, para sua apreciação. Depois, o PEV ainda propôs, na Conferência de Representantes de 2ª fª, que a proposta pudesse ser discutida posteriormente à análise da Petição das duas Associações de Moradores, para haver tempo de serem incorporados novos contributos, que permitissem melhorar esta proposta, ideia que não foi acolhida pelo executivo camarário.

Os Verdesrequereram também a apresentação dos necessários estudos de tráfego e hidrogeológicos, bem como um compromisso expresso por parte da CML com a edificação de diversos tipos de equipamentos, como os sociais, culturais, lúdicos e/ou desportivos, para usufruto dos residentes naquela zona envolvente, incluindo a reconstrução do antigo Teatro Vasco Santana, sugestões que também não foram acolhidas na proposta da CML. O PEV descrê do real valor calculado para a hasta pública e suspeita de eventuais compensações financeiras à Bragaparques que possam vir ainda a ser apuradas em Tribunal Arbitral. Desta forma, o PEV acompanha as preocupações dos peticionários, considera que a CML não foi totalmente transparente, duvidando da eficácia e das propaladas vantagens do desenvolvimento urbano desta área central da cidade de Lisboa.

 
           Lisboa, 15 de Julho de 2015
          
           Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal de Lisboa de “Os Verdes

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