04/08/2016

Os Verdes questionam a CML sobre o estado de abandono do Parque Aventura da Quinta do Narigão


 
O Parque Aventura da Quinta do Narigão foi concessionado pela CML à sociedade Van Veggel - Campos de Ténis de Lisboa até Março de 2042, a qual ficou com a obrigação de zelar pelo bom funcionamento dos equipamentos e de assegurar, a suas expensas, as 24 horas de vigilância diária do local.

Os Verdes tiveram conhecimento que este espaço de lazer e recreio se encontra sem qualquer utilização, abandonado e os quatro contentores que serviam de apoio estão vandalizados, além das lâmpadas dos candeeiros de iluminação pública do caminho que dá acesso à encosta de cima estarem partidas.

Assim, o PEV entregou um requerimento em que pretende saber qual a explicação da CML para o estado de abandono deste espaço de lazer e recreio, que tipo de medidas equaciona tomar no sentido de resolver este problema e se a autarquia prevê reverter esta situação, consagrando a reversão da exploração do Parque Aventura para o Município, sem qualquer indemnização, com fundamento no incumprimento contratual por parte da entidade gestora daquele espaço.
 

REQUERIMENTO

A Câmara Municipal de Lisboa celebrou um acordo de exploração, em vigor até Março de 2042, com a sociedade Van Veggel - Campos de Ténis de Lisboa, em que estabelece que esta entidade seria responsável pela construção de um conjunto de equipamentos de desporto e aventura e de um caminho público com iluminarias operacionais na Quinta do Narigão. Também seriam obrigações suas zelar pelo bom funcionamento dos equipamentos e assegurar, a suas expensas, as 24 horas de vigilância diária do local.

Em Maio de 2014, o Parque Aventura da Quinta do Narigão, inserido no Parque Jose Gomes Ferreira (Mata de Alvalade), foi inaugurado enquanto espaço verde e de recreio vocacionado para a prática de actividades desportivas e de aventura, ao longo de uma área de 8,5 hectares de terreno. Foi um espaço concebido para a prática de actividades como o arborismo, slide, orientação e tiro ao alvo, possuindo ainda duas pistas de downhill e alguns percursos pedonais e miradouros. Conta ainda com um conjunto de quatro construções pré-fabricadas, dispostas em redor de uma pequena rotunda, que albergam serviços de apoio, como vestiários, cafetaria e primeiros socorros.

Actualmente, passados apenas dois anos da sua inauguração, o Parque Aventura da Quinta do Narigão encontra-se sem qualquer utilização, abandonado e os quatro contentores têm as grades das janelas vergadas, os vidros das janelas estão partidos e no seu interior está espalhado diverso entulho e as portas e móveis de madeira estão tombados pelo chão. Acresce a esta situação, o facto das lâmpadas dos candeeiros de iluminação pública do caminho que dá acesso à encosta de cima estarem partidas.

Assim, ao abrigo da al. j) do artº. 15º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, vimos por este meio requerer a V. Exª se digne diligenciar no sentido de nos ser facultada a seguinte informação:

1 – Como explica a Câmara Municipal de Lisboa a situação descrita de abandono deste espaço de lazer e recreio?  

2 – Quais as medidas que a autarquia equaciona tomar para a resolução do estado de abandono do Parque Aventura?

3 – Prevê a autarquia reverter esta situação, consagrando a reversão da exploração do Parque Aventura para o Município, sem qualquer indemnização, com fundamento no incumprimento contratual por parte da entidade gestora daquele espaço?
 

Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal de Lisboa de “Os Verdes”.

Lisboa, 04 de Agosto de 2016

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